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“Bambuzives”: a vergonha da comunicação pública em Lauro de Freitas na gestão da Prefeita Débora Régis



É vergonhoso ver a Prefeitura de Lauro de Freitas, sob a gestão da prefeita Débora Régis, usar o termo “Bambuzives”em uma publicação oficial para se referir a um serviço de iluminação no bambuzal da cidade.

O termo, inexistente no português, é uma clara referência a uma brincadeira vulgar e de duplo sentido, bastante conhecida na Bahia, usada para evitar rimas chulas com palavras terminadas em “u” — como “bambu” e “caju”. Ou seja, é uma piada de mau gosto, com conotação ofensiva, que nada tem a ver com o papel de uma administração pública.

O mais lamentável é que essa falta de bom senso parte de uma gestão chefiada por uma mulher, que deveria ser o primeiro exemplo de respeito, cuidado e responsabilidade na comunicação institucional. É inaceitável que uma prefeita — que representa todas as mulheres e carrega o dever de dar exemplo de seriedade — endosse ou permita a divulgação de um conteúdo que remete a expressões chulas e popularescas.

O poder público não está nas redes para fazer graça nem para debochar da linguagem do povo. Está ali para informar com ética, educação e transparência. Quando a Prefeitura usa termos como “Bambuzives”, não aproxima o governo do cidadão — pelo contrário, rebaixa a imagem da cidade e reforça o desprezo pela boa comunicação.

Se a intenção era parecer moderna e popular, o resultado foi o oposto: a Prefeitura soou imatura, desrespeitosa e despreparada para falar em nome de um povo que merece ser tratado com dignidade.

Em vez de brincar com palavras, a gestão Débora Régis deveria brincar menos com a inteligência da população e trabalhar mais pela cidade.

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