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Acabou a gatuidade "eleitoreira" no transporte alternativo de Lauro de Freitas

 



Durante as eleições de 2024, a gratuidade nas linhas de ônibus que circulam pelo bairro de Itinga, em Lauro de Freitas, gerou debates acalorados e insatisfações no setor de transporte alternativo. A decisão, implementada pela gestão da prefeita Moema Gramacho, do PT, foi amplamente vista pela população como uma estratégia eleitoreira com o objetivo de impulsionar a candidatura de seu sucessor, Rosalvo.

A gratuidade nos ônibus não trouxe apenas alívio aos passageiros que transitam pela região, mas também acentuou uma crise para mototaxistas e motoristas de "ligeirinhos". Esses profissionais, que já enfrentavam dificuldades para conquistar passageiros, se viram ainda mais prejudicados com a concorrência gratuita do transporte coletivo. Em um cenário onde cada passageiro conta, a perda de clientela resultou em uma queda significativa de suas rendas, tornando a situação insustentável para muitos.

Como resposta à insatisfação crescente, a prefeitura tentou remediar a situação oferecendo gratuidade também no transporte alternativo. No entanto, essa solução foi mal recebida por muitos dos motoristas, que alegavam estar recebendo remunerações muito abaixo do que conseguiam quando trabalhavam de forma independente. Era visível a insatisfação dos condutores, cujas "caras fechadas" refletiam o descontentamento com a nova realidade imposta.

Com a chegada das eleições e a conclusão do pleito, o cenário sofreu uma reviravolta. A gratuidade nos transportes alternativos foi retirada, e o que antes parecia uma solução temporária transformou-se em uma frustração permanente para os trabalhadores e usuários do sistema. Para muitos moradores, a suspensão da medida reforçou a percepção de que tudo não passou de uma manobra eleitoreira.

A polêmica permanece entre os trabalhadores de transporte alternativo e a população, levantando questões sobre o compromisso da administração municipal em realmente atender às necessidades da cidade. A gratuidade dos ônibus e a subsequente suspensão da mesma evidenciam que, para muitos, a estratégia pode ter sido uma jogada política com foco nas urnas, e não no bem-estar contínuo dos cidadãos.

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