O transporte alternativo de Lauro de Freitas já era ruim, e com a gratuidade conseguiu ficar ainda pior

 

A implementação das linhas de ônibus gratuitas em Lauro de Freitas, realizada pela gestão da prefeita Moema Gramacho (PT) uma semana antes das eleições, tem sido amplamente criticada pela população e está sendo encarada como uma ação eleitoreira. Embora a ideia da gratuidade pareça positiva, os moradores têm enfrentado uma série de problemas que estão gerando indignação.

"É claro que foi uma jogada para tentar agradar antes da eleição, mas o tiro saiu pela culatra. Os ônibus estão sempre lotados, e a gente mal consegue entrar. Diminuíram a frota e o serviço ficou péssimo," afirmou Márcio Silva, morador de Itinga, que aponta a redução no número de veículos como uma das principais queixas.

Além da superlotação, os moradores reclamam dos longos tempos de espera nos pontos de ônibus. "Fiquei mais de uma hora no ponto esperando e nada do ônibus. No final, tive que chamar um Uber para não perder o trabalho. Essa gratuidade está saindo mais cara do que antes," relatou Mariana Oliveira, residente do bairro de Portão.

Outro problema recorrente é a lentidão dos veículos, que muitos dizem ter piorado. "Os ônibus andam tão devagar que parece brincadeira. A gente está sempre atrasado. Isso não é de agora, mas piorou muito," comentou Renata Santos, usuária frequente do transporte público.

Para a população, o serviço, que deveria beneficiar os moradores, está sendo visto como uma tentativa de ganho eleitoral às custas da qualidade do transporte. "É uma ação eleitoreira, sem dúvida. Não adianta ser de graça se a gente perde horas esperando, com os ônibus lotados e lentos. A prefeitura precisa agir e melhorar o serviço de verdade," criticou Jorge Ferreira, morador do Centro.

 Direito de Resposta

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