Ela é prefeita até o dia 31 de dezembro", diz Débora, referindo-se a Moema e questionando o caos que Lauro de Freitas está vivendo
A prefeita eleita de Lauro de Freitas, Débora Régis, criticou abertamente a atual administração da prefeita Moema Gramacho (PT), acusando-a de abandonar os serviços essenciais após a derrota nas eleições. Débora cobrou ações imediatas, ressaltando que, embora a eleição já tenha ocorrido, Moema segue responsável pela cidade até o dia 31 de dezembro e precisa manter o mínimo de estrutura para a população.
“A cidade está tomada de lixo”, declarou Débora, em tom de indignação. Ela descreveu o cenário de descaso nas ruas, onde o acúmulo de lixo compromete a qualidade de vida dos moradores. “Eu espero que a prefeita, ao invés de estar conversando fiado aí, entenda que ela é prefeita até o dia 31 de dezembro e dê à população pelo menos os serviços essenciais”, afirmou. Para Débora, o desleixo da atual gestão vai além do lixo e afeta áreas críticas, deixando a população desamparada.
Entre as denúncias apresentadas, Débora destacou a situação do transporte escolar para crianças com necessidades especiais, como autismo. Segundo ela, Moema Gramacho demitiu cuidadores, essenciais para o acompanhamento de crianças, e orientou que diretores escolares avisassem os pais para que instruam seus filhos a se comportarem, já que, a partir da próxima semana, não haverá mais cuidadores. “Estamos falando de serviços essenciais, né?”, disse Débora, enfatizando que crianças e suas famílias estão sendo diretamente prejudicadas pela falta de suporte.
Débora também apontou a crise na área de saúde, afirmando que diversos médicos da rede pública devem interromper o atendimento ainda neste mês, o que poderá causar um colapso no sistema de saúde do município. “Imagine”, pontuou Débora, mencionando a situação de desassistência que pode agravar ainda mais o quadro de precariedade enfrentado pela cidade.
As críticas são diretas e refletem o pedido de Débora para que Moema Gramacho cumpra seu papel até o final do mandato, garantindo, no mínimo, os serviços essenciais para a população. Em tom incisivo, Débora encerrou: “Ao invés dela estar conversando, deveria lembrar que ela é prefeita até o último dia e que a população não pode pagar o preço por esse abandono.”
Confira no vídeo:

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