'Fundo do poço': funcionário relata caos no sistema de saúde de Lauro de Freitas
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A crise na saúde pública do município de Lauro de Freitas atingiu um ponto crítico em novembro, com demissões em massa de enfermeiros, médicos e funcionários de limpeza e segurança. A Guarda Municipal substituiu os seguranças terceirizados, enquanto cortes salariais de até 70% e a falta de equipamentos e medicamentos têm inviabilizado o trabalho nas unidades de saúde.
A situação é particularmente grave na UPA de Itinga, que recentemente fechou por não possuir materiais básicos como medidores de pressão, glicemia, aparelhos de raio-x, eletrocardiogramas e laboratório. Sem essas ferramentas, os médicos enfrentam dificuldades extremas para diagnosticar e tratar os pacientes, além de correrem o risco de serem acusados de negligência por uma estrutura inadequada.
A equipe de enfermagem também sofre, com profissionais sobrecarregados, dobrando escalas e enfrentando incertezas quanto à estabilidade de seus empregos. A precariedade das condições expõe trabalhadores e pacientes a um cenário alarmante, descrito como sem precedentes por profissionais da saúde que atuam na região.
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