Quem são as pessoas e onde está a lista com "17 funcionários fantasmas" citados pela servidora de Lauro de Freitas
Um vídeo que circula nas redes sociais tem gerado grande repercussão em Lauro de Freitas, onde servidores municipais protestam contra o atraso no pagamento de salários pela gestão da prefeita Moema Gramacho. No registro, uma mulher aparece visivelmente exaltada, criticando a administração e denunciando possíveis irregularidades.
"Jardim Independência tem 17 funcionários fantasmas! Sabe por que eu sei? Porque essa lista caiu aqui na minha mão. Quem me entregou não importa", diz a mulher, acusando pessoas de estarem recebendo salários da prefeitura de Lauro de Freitas sem trabalhar.
No entanto, surgem várias perguntas em torno dessa denúncia: Onde está a lista com os nomes dos supostos funcionários fantasmas? Quem foi a pessoa que entregou a lista à mulher no vídeo, e a quem ela repassou esse documento? A acusação é grave, pois configura fraude administrativa e pode resultar em consequências legais severas. A prática de "funcionalismo fantasma" é considerada crime, de acordo com a Lei de Improbidade Administrativa (Lei nº 8.429/1992), que trata da conduta de agentes públicos que enriquecem ilicitamente ou causam prejuízo ao erário. Dependendo da gravidade, os envolvidos podem ser processados por ato de improbidade administrativa, o que pode acarretar em punições como suspensão dos direitos políticos, perda da função pública, e até a restituição de valores ao erário.
A fala, carregada de indignação e xingamentos, reflete o clima de insatisfação entre os servidores e gerou ampla repercussão online. A denúncia aumenta a pressão sobre a gestão municipal para que esclareça as acusações, apresente a lista mencionada e regularize os salários em atraso.
Até o momento, a prefeitura não se pronunciou oficialmente sobre o caso nem sobre as alegações feitas no vídeo.

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