Débora Régis já é chamada de "Pinóquinha" nos bastidores políticos, e muitos apoiadores podem migrar para a oposição
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Débora Régis, prefeita eleita de Lauro, assumirá o cargo oficialmente no dia 1º de janeiro, mas já enfrenta críticas tanto da população quanto de aliados que a apoiaram na campanha.
Um dos primeiros pontos que gerou repercussão foi a votação do aumento salarial para cargos políticos. Débora, junto à maioria dos vereadores, votou a favor do aumento, que elevou o salário para R$ 37 mil quando assumir a prefeitura. A ação também favoreceu aumentos de salários para o vice-prefeito e secretários. Essa decisão gerou insatisfação entre a população, especialmente em um momento em que a Débora fala sobre o "rombo" deixado pela gestão de Moema, como alegado por ela em entrevistas. Durante a campanha, Débora prometeu cortar gastos e priorizar os problemas da cidade, mas a aprovação do aumento salarial gerou críticas, já que muitos consideram essa medida contraditória às promessas feitas.
Além disso, outro ponto que tem gerado insatisfação foi a escolha dos secretários. Durante a campanha, Débora havia prometido colocar profissionais qualificados em sua equipe, mas, ao anunciar os nomes, muitos questionaram a falta de qualificação técnica de alguns dos escolhidos. A população se mostrou preocupada com a capacidade desses profissionais para resolver os problemas urgentes da cidade.
Nos bastidores, aliados de Débora também demonstraram descontentamento. A falta de diálogo sobre algumas decisões e as escolhas de nomes que não atenderam às expectativas causaram desconforto. Em tom de brincadeira, alguns desses aliados começaram a chamá-la de “Pinoquinha”, uma referência irônica às promessas de mudança feitas durante a campanha e que, de acordo com eles, estão sendo deixadas de lado após as eleições. Já circulam rumores de que, se a situação não mudar, alguns desses aliados podem até se afastar e seguir para a oposição, antes mesmo de Débora assumir oficialmente a gestão.
Apesar de ainda não ter começado sua gestão, Débora enfrenta uma pressão crescente. A população, que confiou nela nas urnas, está atenta às suas ações. A promessa de renovação está sendo testada logo no início, com o aumento salarial polêmico e as nomeações que geram dúvidas sobre a capacidade da nova equipe de lidar com os problemas da cidade. A grande pergunta que fica é se Débora será capaz de cumprir suas promessas ou se seu governo começará marcado por contradições e desconfiança.
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